1. |
Intro
01:35
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2. |
Glitch
06:07
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O sol que devorará a luz
quando congelarmos no espaço
a massa assídua
que observa aos poucos findar
nos experimentos da existência
levando consigo nada daquilo que foi feito ou dito
em um ciclo infinito
intermináveis gritos...
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3. |
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Vivência
a privação da existência
a obliteração de espécies
decorre da inevitável
substituição
impõe com maestria
orquestrando o findar
de vossos dias
apenas ruínas cinzas
e rochas das cavernas
que habitamos um dia
analógicos e fitas
a memória congelada no tempo
no vácuo frívolo que urra
devaneios incompreensíveis
ao próprio sentido da vida
perde-se em uma trilha de migalhas
sendo concebida
dita autônoma
dos sonhos obscuros de Darwin
a obsolescência do orgânico
mas quem há de ser dono da própria mente?
quando se é um refém da decadente existência
sucedida pelo menos primitivo
anestesiados com lembranças tardias
de tempos longínquos
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4. |
Culto Fúnebre
02:53
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Nem a virtude das coisas mais belas
nada que te cativa é duradouro
verás que o sublime está na morte
até que não haja tempos de sobriedade
esmaecido entendimento da compreensão
uma troca infame e votos fúnebres
a sombra dos incontáveis horrores vividos
infindáveis torturas adormecem no limbo
invoco satã em votos fúnebres
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5. |
Deltree
05:31
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Stuck in a bug
I'm what I know
what they
teached me to be
the permitted
the scheduled
being only part of a code
copy of what I was
shadows of me even in a hard disk
damaged by the click of death
rounding the same hate reminders
a loop routine
without end
but would
I be a truth?
what is the truth?
the soul doesn't exist
we are what we are
no matter
where we are ...
being only
part of a code
copy of what i was
shadows of me even
in a Hard Disk
damaged by the click of death
rounding the same hated reminders
a loop routine without end
no matter where we are ...
suffering....
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6. |
Singularidade
03:45
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Imprescindível desalento tal
inerente a melancolia que vivencio
em uma inarredável tortuosa estrada
onde o sentido, é uma busca infindável
marcada por procrastinações e objetos
que não suprimem o remorso do não saber
como é, experimentar a vida sem viver
tal como chorar sem lágrimas
o acolhimento do nada
que habita em mim
não há mas ânimo!
não há nada!
nada!
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7. |
Sem Causa e Efeito
04:32
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Tenho estado em um lugar
onde não há causa ou efeito
oh póstumas lembranças!
o frio que amansa
a pele que arrepia
com os sussurros dos quais
um dia jamais hei de lembrar...
onde a lua não minguar nem o sol nasce
onde nenhum vivente foi concebido
onde as noções de dor não são mais reais
do que uns e zeros mas meu corpo dorme
alem da Matrix e cálculos
em um longo coma induzido
dentre sonhos jamais tidos
das antigas andanças
na penumbra que mitiga
apavorei-me com a inerte
que acorrentava-me a mentiras
induzidas, jamais ditas...
jamais ditas...
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8. |
Cinzas
07:19
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Cinzas decaem
tal como foi a última nevasca
As antigas árvores tornam-se decompostas
Todo o planeta cobre-se em uma densa atmosfera tóxica
As tvs pouco menos de serem extintas
noticiam a inevitável morte do orgânico
o petróleo que infestou os mares
os gazes que sufocaram a civilização
a fome e a sede voraz
impregnados de câncer industrial
o sol que incendiou as florestas
o colapso da cadeia alimentar
as doenças que mataram os animais
a ruína e fúria da natureza
gritos nas noites
escuras sem lua
fadados a passiva culpa
isolados em quartos escuros
corpos fragilizados
prontos para partir
suas crianças agonizam
como querubins
os vermes que espreitando a carne
e o suicídio que atenta a mente
o petróleo que infestou os mares
os gazes que sufocaram a civilização
a fome e a sede voraz
impregnados de câncer industrial
o sol que incendiou as florestas
o colapso da cadeia alimentar
as doenças que mataram os animais
a ruína e fúria da natureza
gritos no silêncio
de quem ao medo se entregou
desolados em cubículos imundos
corpos fragmentados
para os vermes que habitam a carne
saiam e presenciem o fim de todas as coisas
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9. |
A Inumação dos Déspotas
04:45
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Nas profundezas de si
tão podres quanto a cova
cavada para si
as tantas vezes que postergou
a moral pelo poder
os ventos do porvindouro trouxeram a miséria
vulto enriquecido
Psique afortunada
a riqueza sustentou seus ludíbrios
e os levou a decadência
todos que enlouquecem
com o poder e a ganância
partilharam o mesmo vazio deste enterro
esquecerá de subornar aqueles que viriam a seu desterro
findam déspotas no mesmo sepultamento
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10. |
Drowned in the Shadows
05:32
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Your words spoken to the winds
your vile hatred camouflaged with kindness
how intrusive inventions
subterfuges as incongruous lies
forgotten by the mass
to follow the impostor
pig martire sit by the side
share the love trivial that comes from it
like lies to pigs they live today
but does not know already dead
in agony all deads
against will in a world
drowned
drowned
in the shadows
whose whole hope
is violated by
reality against the wall
in every corner where I lose
with all the conjuncture of facts
that occur to us from the cradle
the confluence of events
that rape the mind
rape the mind
fractures that don't bleed and never close
never close
drowned in the shadows
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11. |
Catedral Mecânica
03:14
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